O ZERØ surge em 1983, quando o designer e vocalista Guilherme Isnard (ex-Voluntários da Pátria) une-se aos arquitetos Beto Birger (baixo), Claudio Souza (bateria), Gilles Eduar (sax), Fabio Golfetti e Nelson Coelho (guitarras). Essa formação dura dois anos e rende, além de uma participação na coletânea “Os Intocáveis” da Deck Discos e no LP “Remota Batucada” de May East (na gravação de “Caim e Abel”), a gravação do compacto “Heróis – 100% Paixão” de 1984 pela extinta CBS (atual Sony Music),
Em 1985 Guilherme reestrutura a banda com Eduardo Amarante (ex-Agentss e Azul 29) na guitarra, Ricky Villas-Boas (ex-Joe Euthanázia) no baixo, Freddy Haiat (ex-Degradée) nos teclados e Athos Costa (ex-Tan-Tan Club) na bateria. Em 1986 lançam pela EMI/Odeon o LP “Passos no Escuro”, que estoura as músicas “Agora eu Sei” e “Formosa” nas rádios de todo o Brasil conferindo ao grupo um Disco de Ouro por mais de 200 mil cópias vendidas.
1987 é o ano de “Carne Humana” com os hits “Quimeras” e “A Luta e o Prazer” e mudança na formação: sai Athos e entra Malcolm Oakley (ex-Azul 29 e Voga) na bateria. Essa boa fase culmina na abertura dos shows da cantora Tina Turner no estádio do Pacaembu/SP e no Maracanã/RJ, para um público de mais de 300 mil pessoas. Mas em 1989 surpreendentemente e sem brigas, o ZERØ encerra as atividades com shows no Dama Xoc/SP e no Circo Voador/RJ que foi gravado ao vivo para o especial de TV “Manchete Shopping Show” da rede Manchete. O grupo ainda faz algumas apresentações para se despedir dos fãs excursionando pelo interior do país até 1992.