Composto por grandes músicos da cena musical brasileira, o Mobilis Stabilis se propõe a fazer uma síntese musical que engloba inúmeras influências universais, com estruturas harmônicas e rítmicas que proporcionam densidade, mobilidade e inquietude. Eles se auto-definem como uma banda de ‘rock edge instrumental’, principalmente por causa do tipo de composições que elaboraram utilizando instrumentos inusitados dentro do universo roqueiro, como sítaras indianas, flautas, sintetizadores analógicos, violinos, violões e percussão, tudo completado pela clássica formação guitarra,/baixo/bateria. Nada mais apropriado para quem busca atingir o verdadeiro sentido da essência da música.

O nome ‘Mobilis Stabils’ foi inspirado nas obras do artista plástico americano Alex Calder, uma confessa fonte de inspiração do quinteto – o guitarrista Hélcio Aguirra (que construiu respeitada credibilidade com seu famoso grupo Golpe de Estado), o baterista Alaor Neves (um dos mais requisitados músicos do cenário brasileiro nos últimos 25 anos, além de diretor do Centro de Orientação Musical), o baixista Ney Haddad (figura conhecida no underground por conta das Neanderthal, Bong, Tchucbandionis e Brinco Colado, além de atuar como produtor musical em seu estúdio Quórum), o percussionista Nobuga (integrante das bandas Tchucbandionis e Indígenas Intergaláticos e inspirador do uso música como terapia) e o guitarrista/vilonista/sitarista João Luiz Braghetta) – a criar uma banda de rock pesado instrumental com sonoridades oriundas da música oriental.

Aliando técnica, espiritualidade e feeling, o Mobilis Stabilis deu início à sua carreira com uma obra que não vai deixar ninguém indiferente. Afinal de contas, essa é a função do artista: provocar reações. – Regis Tadeu