The Invisible Opera Company of Tibet (Ópera Invisível do Tibet) é um nome-código criado por Daevid Allen, fundador dos grupos Soft Machine e Gong. A ideia original, em suas próprias palavras, era criar “uma rede internacional ideológica, espiritual e estética de comunicações, para artistas de todos os tipos, que compartilhem uma visão comum de cordialidade e pan-estilismo, incluindo formas artísticas que atuam junto às iniciativas dirigidas a uma evolução consciente”. A idéia apareceu pela primeira vez em um café de rua em Paris, no ano de 1968, e desde essa época vários artistas individuais e grupos em todo o mundo têm trabalhado sob a sua influência universal, invisível, porém sempre presente. “Eu vi a possibilidade de um novo tipo de coletivo musical. Por que não criar um grupo ‘guarda-chuva’ abrigando várias bandas, todas com o mesmo nome e com músicas compatíveis e/ou compartilhadas, desenvolvendo e se promovendo simultaneamente em diferentes centros do planeta? Isto criaria a possibilidade de migração de músicos de grupo para grupo, enquanto os próprios grupos se mantêm ativos em seu território. Eu vi então a real existência desta possibilidade em três versões contemporâneas do Invisible Opera Company, uma na Austrália, com Russel Hibbs, uma no Brasil, com Fabio Golfetti, e outra na Inglaterra, com Brian Abbott. Percebi que, potencialmente, a minha visão estava no lugar …” (Daevid Allen)
A música da versão brasileira do Invisible Opera Company segue a estética e os princípios do conceito original, trazendo uma música abrangente que vai do free-jazz psicodélico ao space rock, explorando tendências como ambient music e eletrônica.