A idéia de montar a banda surgiu quando George, Zé e Tito tinham 11 anos de idade e como não curtiam futebol (exceto o Tito), resolveram mostrar suas habilidades tocando metal na banda, a qual chamaram de Revolter DIE, que depois viera a ser o Holly TREE. No início, George era só vocalista, o Zé era guitarrista e o Tito, baixista. Os bateristas foram vários, mas sempre saíam fora ou o grupo expulsava. Quando a banda mudou o nome pra Holly TREE, o George passou a ser guitarrista também, além de vocal, o Zé assumiu a batera e o backing vocal e o Tito continuou no baixo. A mudança de Revolter DIE para Holly TREE ocorreu em 1996 e da antiga fase só resta uma gravação ao vivo do primeiro ensaiado. Com o novo nome começaram a tocar em festivais de escolas em SP (local onde originou a banda) tocando covers e músicas de autoria própria. As influências musicais do trio são puramente punkrock, de bandas como Rancid, Green Day, Ramones, Queers, Clash, Toy Dolls, Operation Ivy e Blink-182. O primeiro trabalho da banda foi a demo “Mom’s Tea Party”. Esta foi a porta de entrada para os festivais maiores, como o “Halloween Rock Festival”, promovido pela escola Cultura Inglesa. Nesse festival a banda levou dois prêmios: o de “melhor performance” e “segunda melhor banda”. No final de 98, o cd “Running Out Of Sense” foi lançado. Nesse trabalho, além de punkrock, teve muita influência de ska também. São 14 faixas e dessas foram feitos 2 clipes, da música “Burning School” – filmado em VHS, uma produção bem caseira e de baixa qualidade, e de “Hey! Stop it” – este foi filmado em 16 mm, dirigido pelo Cristian Targa (o “Gordo”, do Blind Pigs) e indicado na categoria demo clip do Vídeo Music Brasil (VMB) de 1999, na MTV Brasil, embora não tenha levado o prêmio.